Questões fronteiriças
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Palavras-chave

fronteiras
arquitetura de defesa
território
evolução urbana

Como Citar

LUZ DA CONCEIÇÃO, M. Questões fronteiriças: Florianópolis e Olivença, duas faces da mesma moeda. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 8, n. 1, p. e00088, 2020. DOI: 10.47235/rmu.v8i1.88. Disponível em: https://revistademorfologiaurbana.pnum.org/index.php/rmu/article/view/e00088. Acesso em: 15 dez. 2024.

Resumo

Identificar nas cidades de Olivenza (Espanha) e na cidade de Florianópolis (Brasil), marcas da disputa entre lusos e castelhanos para marcar fronteiras ibéricas ou pelo controle da costa sul atlântica meridional da América é o primeiro objetivo deste artigo. As citadas cidades serão moedas de troca em Tratados numa das muitas tentativas de solução para estes conflitos. As estruturas urbanas de defesa construídas em ambos espaços em meados do sec. XVIII, marcaram o território. A pretendida reconstrução busca no espaço urbano atual de Florianópolis e Olivença (em português) as marcas denunciadoras da luta entre ibéricos na premência de satisfazer suas necessidades e desejos. As fronteiras portuguesas mais ameaçadas por invasões, neste período, são a fronteira ao sul da colônia Brasil e a fronteira ibérica sueste a margem do rio Guadiana, o inimigo era comum em ambas: os Castelhanos. Assim, na primeira metade do século XVIII o reforço militar nestas duas fronteiras, tão distantes fisicamente, mas tão próximas na sua vulnerabilidade, foi uma constante. Afirmar que a Ilha de Santa Catarina e a região Ibérica onde se situa Olivença não guardam nenhuma semelhança física, geográfica ou social é afirmar o obvio. Mas podemos refletir a respeito da materialidade advinda dos episódios históricos.

https://doi.org/10.47235/rmu.v8i1.88
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